Dia dos Povos Indígenas: 9 produções audiovisuais para saber mais sobre os povos originários do Brasil

da cassinos com rodadas grátis no cadastro: O Dia dos Povos Indígenas é comemorado nesta sexta-feira (19) e, durante todo o mês, acontecem diversas ações voltadas para difundir a cultura, história e também as lutas e reivindicações dos povos originários brasileiros.

da leao: Pensando nisso, o JORNAL DA PARAÍBA elaborou uma lista de produtos audiovisuais, como podcasts e documentários, para compreender mais sobre os indígenas do Brasil.

Afluências

O filme “Afluências” da jornalista e realizadora audiovisual paraibana Iasmin Soares fala sobre a retomada ancestral indígena.

O filme ganhou menção honrosa no Student World Impact Film Festival e Curta Taquary, Melhor Direção de fotografia de filme estudantil pela Associação Brasileira de Cinematografia e Melhor Filme Estudantil no Fest Aruanda.

A ideia da criação de “Afluências” veio após Iasmin Soares iniciar a sua retomada enquanto indígena Tabajara-Kariri.

“Com ele fui resgatando minha ancestralidade através de conversas com outras mulheres indígenas”, disse Iasmin ao JORNAL DA PARAÍBA.

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Histórias de Caboclas

O primeiro podcast indígena do Nordeste é feito por indígenas Kariri, do Crato, Ceará. O “Histórias de Caboclas” é uma iniciativa da Escola de Ancestralidades Kariri e apresentado por Raquel Paris, Jean Alex e Manoel Leandro.

O podcast reflete várias temáticas importantes dos povos indígenas do Nordeste, como retomadas, apagamentos, diáspora e resistência cultural.

Falas da Terra

O especial foi exibido na TV Globo, em alusão ao Abril Indígena, e está disponível na plataforma Globoplay. O programa mergulha na cultura de diversos povos originários do Brasil, discutindo uma visão de progresso e de futuro que equilibre necessidades econômicas e preservação ambiental, garantia de direitos coletivos e liberdades individuais. Assista aqui.

Pavulagem

Você já ouviu nomes como “Matinta Pereira”, “Boto” e “Curupira”, mas sabia que esses seres são considerados encantados por diversos povos indígenas? No podcast “Pavulagem”, o jornalista indígena Maickson Serrão compartilha histórias desses e de outros encantados.

Para isso, Maickson Serrão percorre vilarejos e reservas indígenas no Pará e conversa com pessoas que já presenciaram ou cresceram ouvindo relatos desses seres.

Ex-pajé

No dicionário, “etnocídio” é descrito como “a destruição da civilização ou cultura de uma etnia por outro grupo étnico”. O filme Ex-pajé traz uma reflexão sobre isso ao abordar uma missão evangelizadora em uma comunidade indígena que faz com que muitos moradores, inclusive o pajé Perpera Suruí, se convertam.

Com a conversão, o pajé deixa de fazer suas rezas e curas espirituais, pois essas ações são tratadas como demoníacas. Até que uma pessoa da comunidade fica gravemente doente e o líder se vê pressionado a resgatar os ritos ancestrais com os espíritos da floresta. O filme está disponível na Netflix e, para alugar, no YouTube.

Tekoha: Mulheres Indígenas, Lutas e Retomadas

O documentário de 201~7, produzido pelo coletivo “Nós Madalenas”, mostra as vivências de mulheres indígenas das aldeias Tekoa Pyau – SP, Aldeia Maracanã – RJ, Aldeia Itapoty – MS e Aldeia Guyra Kambiy – MS.

Louceiras

O documentário “Louceiras” visita uma comunidade indígena Kariri-Xocó, às margens do Rio São Francisco, no município de Porto Real do Colégio, em Alagoas. O filme mostra a sabedoria e prática ancestral das mulheres indígenas dessa etnia que trabalham como ceramistas.

Saberes e sabores: os indígenas cariris (r)eXistem

O uso das ervas medicinais, o artesanato, entre outras práticas e histórias, são heranças indígenas. Neste documentário, indígenas da Chapada do Araripe, no Ceará, compartilham alguns saberes transmitidos até a atualidade.

Índio Cidadão?

Rodrigo Guarani Kaiowá e equipe apresentam um resgate histórico audiovisual da participação do movimento indígena na Assembleia Nacional Constituinte (1987-88), incluindo a intervenção de Ailton Krenak no Plenário em defesa da emenda popular com a proposta de capítulo dos direitos dos Povos Indígenas. Durante seu discurso, Ailton Krenak pintou o rosto de preto, como forma de atrair a atenção dos deputados.